segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

APRESENTAÇÃO DA SÉRIE CAOS A.D.: O CAOS É TUDO, O TODO É CAÓTICO.


Seu nome é Rachel, e ela é uma garota forte, sagaz e arrogante. O esqueleto do que vem a ser ela foi arquitetado pela Nina e, posteriormente, os demais elementos, também pelas demais contribuintes da equipe. As funções são, basicamente, separadas dessa forma: Carol conta, Mari ilustra e Nina comenta. Todas são responsáveis por idéias e podem postar o que convir, na verdade.

Sabe-se que a personagem foi, fisicamente, baseada na cunhada da Mari (Kato) e que ela é uma progressão, de modo que, só podemos concluir ‘quem’ ou ‘o quê’ ela é com o deslanchar da história, sobretudo na última linha. Saiba, pois, que desvendá-la é um processo gradativo e fascinante. A propósito, se tiver uma alma fraca, não leia, afinal, pode ser deveras degradante, amoral e político, ou seja, fatal. Se for forte, prossiga.

O pano de fundo é o caos em seu amplo e filosófico sentido. É uma trama que esboça o mundo interior combinado ao exterior de maneira trash, repleta de dinamismo. Na trama encontramos o que se tem direito: monstros com máscaras toscas, litros de sangue falso (bem ao estilo de filme dos anos 80) e magia. Segundo John Constantine “a magia existe se você quiser”, o que a torna mais um dos elementos palpável-prováveis.

Desistimos ao óbvio e mergulhamos na lagoa abissal a fim de desbravá-la. Faremos com que se abstraia a cada palavra ou imagem, fortalecendo e alimentando a sua fome humana, tão lazarenta, pelo horrível, cruento e mordaz..

O panorama que nos cerca é súbito, sacal e ambivalente. O caos é podre e adocicado. E ele borbulha querendo se esvair, esgueirando-se pelos esgotos dos grandes centros. Feito ódio no fígado, O caos é tudo e, ao mesmo tempo, nada. O caos somos nós... o que nos surpreende.

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